quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Os juris midiáticos

Ultimamente os casos que antes eram de interesse da "justiça", julgados em tribunais instituídos para tal, tendo a presença de um Juiz natural, dotado de todo o seu notório saber em direito, que profere sentença com toda a autoridade que lhe é instituída para tal, passaram a ser televisionados e abordados em programas sensacionalistas, ao ponto de que muito antes de chegarem aos tribunais de direito já estão sendo há muito julgados pela população, antes mesmo de ter sentença, essa há muito já transitou em julgado no tribunal do povo. Hoje os "operadores da lei" se preparam para derrubar ou afirmar as teses elaboradas no decorrer do processo, assim como desqualificar ou reafirmar as provas, como também de derrubar teses levantadas pela mídia. Muitos são absolvidos nos tribunais e acusados pela sociedade, o que será pior: viver preso em celas de esquecimento ou ser solto em constante destrato pela sociedade? Será que esse anseio por justiça é justo? será que isso justifica a condenação prévia? as opiniões se divergem. Temos como exemplo mais recentes, o de Carla Cepolina e Gil Rugai, com fins diferentes perante o tribunal soberano do Júri e muito parecidos perante a sociedade. Os programas de televisão tornaram-se verdadeiros júris, apresentadores são juízes, advogados e até deuses, o que eles dizem tem que ser lei!

Nenhum comentário:

Postar um comentário